Dirigentes de seis centrais sindicais vão se reunir no próximo dia 18 na Suíça com a diretora-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), Ngozi Okonjo-Iweala, para pressionar que a instituição atue na mediação do tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
Segundo os sindicatos, serão seis centrais que participarão do encontro: Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).
No encontro será entregue um documento pedindo a revisão do tarifaço. As centrais sindicais vão abordar ainda a reciprocidade comercial e as perdas de empregos no Brasil. “Vamos exigir mais protagonismo da OMC e reclamar do descaso do governo americano na questão da reciprocidade comercial”, diz Miguel Tores, presidente da Força Sindical.
Em meados de agosto o governo americano aceitou o pedido de consultas feito pelo Brasil sobre tarifaço na Organização Mundial do Comércio. O governo Lula (PT) acionou os Estados Unidos na OMC, em reação às tarifas estabelecidas pelo americano Donald Trump, no dia 6 de agosto.
A ação brasileira argumentava que tanto o tarifaço de 10% imposto pelo republicano em abril como a sobretaxa de 40% determinada em julho violavam regras da organização.
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Dirigentes de seis centrais sindicais, incluindo Força Sindical e CUT, se reunirão no próximo dia 18 na Suíça com a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, para pedir a mediação da organização sobre as tarifas elevadas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. As centrais entregarão um documento solicitando a revisão dessas tarifas, além de discutir a questão da reciprocidade comercial e as perdas de empregos no Brasil. Miguel Tores, presidente da Força Sindical, destaca a urgência de um maior protagonismo da OMC e critica a indiferença do governo americano. Essa reunião vem na sequência de um pedido de consultas do Brasil à OMC, aceito pela administração americana em agosto, relacionado a tarifas de 10% e 40% que faltam com as normas da entidade, estabelecidas por Donald Trump. Este encontro representa uma tentativa coletiva de pressionar por mudanças e proteger os interesses do comércio brasileiro diante de medidas unilaterais consideradas prejudiciais.
Em suma, as centrais sindicais brasileiras buscam, na reunião com a OMC, pressionar pela revisão das tarifas impostas pelos EUA, abordando a reciprocidade comercial e as consequências econômicas para o Brasil, num movimento conjunto para fortalecer suas demandas no cenário internacional.
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