A tesoureira do PT, Gleide Andrade, disse a uma plateia de militantes em Minas Gerais que os 12 deputados do partido que votaram a favor da PEC da Blindagem, na última terça-feira (16), “seguiram uma orientação” partidária. Ela também cobrou solidariedade a eles, por estarem sofrendo.

Uma das principais dirigentes do partido, Gleide afirma que havia um acordo segundo o qual o voto pela blindagem evitaria o avanço da anistia para condenados por golpismo. No dia seguinte, no entanto, a Câmara aprovou a urgência da anistia.

“A primeira coisa que nós temos que ser é justos com a história e justos com as pessoas. Os 12 votaram porque seguiram uma orientação. E no meio do caminho, alguns votaram e quando viram a repercussão nas redes, voltaram atrás”, afirmou a dirigente partidária.

O voto favorável dos 12 pela blindagem, que impede investigações e processos judiciais a parlamentares sem aval do Congresso, gerou uma crise no PT.

Entre os deputados que apoiaram o projeto estão membros da cúpula partidária, como Jilmar Tatto, um dos vice-presidentes nacionais, Odair Cunha, ex-líder da bancada na Câmara, e Kiko Celeguim, presidente do diretório paulista.

Segundo Gleide, “esses 12 estão sendo crucificados, está todo mundo em cima deles, porque a impressão que fica é que eles votaram em causa própria, e não é”, afirmou.

Ela disse que o próprio presidente do PT, Edinho Silva, confirmou o acordo de aprovar a blindagem para rejeitar a anistia. “O presidente do PT, companheiro Edinho, disse isso na GloboNews. Tinha, sim, um acordo. E por causa do rompimento desse acordo a Câmara votou uma anistia ampla e irrestrita”, afirmou.

Ela afirmou ainda que a anistia é o grande tema de debate no momento, pelo risco de “dar a chave da cadeia para Bolsonaro e todos aqueles que executaram, pensaram e tramaram o golpe”.

“Onde passa um boi, passa uma boiada. Não vem com esse papo de anistia light, de redução de penas. Eles querem livrar todos que atentaram contra o Estado Democrático de Direito”, disse.


LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

A tesoureira do PT, Gleide Andrade, defendeu os 12 deputados do partido que votaram a favor da PEC da Blindagem, afirmando que seguiram uma orientação interna para evitar a anistia de condenados por golpismo. Contudo, a aprovação da urgência da anistia pela Câmara no dia seguinte gerou uma crise interna no PT, colocando esses deputados, incluindo líderes da cúpula, sob forte pressão. Gleide destacou que muitos dos que inicialmente votaram a favor da blindagem recuaram após a repercussão negativa nas redes sociais, o que reforçou a ideia de que agiram em benefício próprio. Ela reiterou que a anistia é um tema preocupante, pois pode libertar figuras envolvidas em atos contra a democracia, provocando um alerta sobre a fragilidade do Estado Democrático de Direito. Nesse contexto, Andrade enfatizou a necessidade de solidariedade ao grupo crítico do PT, alegando que os deputados estão sendo injustamente atacados. Assim, a situação evidencia a complexidade das decisões políticas dentro do partido e os riscos associados ao debate da anistia em um cenário político conturbado.

_____________________________

_____________________

_____________

_______

___

Produzido e/ou adaptado por Equipe Tretas & Resenhas, com informações da FONTE.

Compartilhe com quem também gostará desse texto

Artigos Relacionados

Spotify planeja medidas para melhorar transparência de uso de IA em músicas; entenda

Spotify planeja medidas para melhorar transparência de uso de IA em músicas; entenda

Senado terá até dezembro para devolver texto à Câmara com alterações

Senado terá até dezembro para devolver texto à Câmara com alterações

Sean 'Diddy' Combs dá curso de empreendedorismo na prisão, dizem advogados

Sean 'Diddy' Combs dá curso de empreendedorismo na prisão, dizem advogados

Top Trends