No centro de uma disputa com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a Sustenidos, organização social que gere o Theatro Municipal, diz avaliar medidas administrativas e judiciais para manter o contrato com o equipamento cultural.
Como revelou o Painel, Nunes decidiu na última sexta-feira (19) pedir o cancelamento do contrato, usando como argumento a recusa da entidade em demitir um funcionário que compartilhou postagem que dizia que ninguém deveria chorar pelo assassinato do influenciador trumpista Charlie Kirk e o chamava de nazista.
Em nota, a Sustenidos diz que discorda da manifestação do funcionário e que abriu procedimento contra ele no Comitê de Ética e Conduta da organização, após contratar parecer de um escritório de advocacia.
“Apesar de nossa total discordância com o conteúdo do post, é importante ressaltar que o funcionário não compartilhou postagem em nome da Sustenidos ou do Theatro, nem teria prerrogativa de fazê-lo, já que não ocupa cargo de direção e nem é porta-voz da entidade”, diz a entidade.
Outro motivo alegado para a ruptura do contrato é um procedimento aberto pelo Tribunal de Contas do Município sobre uma licitação.
A Sustenidos diz, no entanto, que o questionamento é direcionado à própria prefeitura por uma organização que perdeu a concorrência para gerir o Theatro. “Não há questionamento sobre a lisura da gestão da Sustenidos”, afirma.
A Sustenidos cita ainda uma série de ações que tomou na administração do Theatro e diz que “a proposta de interrupção do contrato de gestão, a menos de um ano de seu término, não condiz com os expressivos resultados apresentados e tampouco se justifica do ponto de vista da economicidade dos recursos públicos”.
Adversários do prefeito na Câmara Municipal afirmam que Nunes está usando o caso do funcionário como pretexto para romper o contrato, porque estaria insatisfeito com a autonomia da Sustenidos.
“Acompanharemos com serenidade o desenrolar dos fatos, na expectativa que prevaleça o bom senso e sobretudo o interesse público, sem renunciar às medidas administrativas e judiciais que, eventualmente, se fizerem necessárias”, diz a entidade.
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No centro de um conflito com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a Sustenidos, organização responsável pela gestão do Theatro Municipal, estuda ações administrativas e judiciais para preservar seu contrato. Nunes solicitou o cancelamento do acordo, alegando a recusa da Sustenidos em demitir um funcionário que compartilhou uma mensagem controversa sobre um influenciador. A Sustenidos se distanciou da postagem, afirmando que o funcionário não fala em nome da instituição e que um processo ético foi iniciado contra ele. Além disso, o prefeito aponta um procedimento do Tribunal de Contas relacionado a uma licitação, mas a Sustenidos defende sua transparência, afirmando que as críticas vêm de concorrentes que não venceram a gestão do Theatro. A organização destaca que a proposta de rescisão contratual é injustificada, dada a qualidade dos resultados obtidos. Críticos de Nunes sugerem que ele busca controlar a Sustenidos, dada sua insatisfação com a autonomia da entidade. Em nota, a Sustenidos manifesta esperança de que prevaleçam o bom senso e o interesse público, sem descartar ações legais, se necessário.
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No centro de um conflito com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a Sustenidos, organização responsável pela gestão do Theatro Municipal, estuda ações administrativas e judiciais para preservar seu contrato. Nunes solicitou o cancelamento do acordo com a justificativa de que a Sustenidos se recusou a demitir um funcionário que compartilhou uma mensagem controversa sobre um influenciador. A Sustenidos se distanciou da postagem, afirmando que o funcionário não fala em nome da instituição e que um processo ético foi iniciado contra ele. Além disso, o prefeito aponta um procedimento do Tribunal de Contas relacionado a uma licitação, mas a Sustenidos defende sua transparência, afirmando que as críticas vêm de concorrentes que não venceram a gestão do Theatro. A organização destaca que a proposta de rescisão contratual é injustificada, dada a qualidade dos resultados obtidos. Críticos de Nunes sugerem que ele busca controlar a Sustenidos, dada sua insatisfação com a autonomia da entidade. Em nota, a Sustenidos manifesta esperança de que prevaleçam o bom senso e o interesse público, sem descartar ações legais, se necessário.
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