Membros do governo Lula e aliados no Congresso Nacional têm manifestado estranheza com o tratamento dado a presos por suspeita de crime ambiental numa operação da Polícia Federal no último dia 17.

O motivo principal é o fato de eles terem sido transferidos para a penitenciária federal de Campo Grande (MS), destinada a presos de alta periculosidade e recheada de integrantes de facções criminosas.

Estão nessa situação o empresário Alan Cavalcante do Nascimento, o ex-deputado pelo MDB João Alberto Paixão Lages e Helder Adriano de Freitas, apontado como articulador junto a servidores públicos.

Os principais acusados na Operação Rejeito trabalham na área de mineração em Minas Gerais. Um dos focos da investigação é a Agência Nacional de Mineração, cujos diretores foram indicados pelo ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).

Pelo crime do qual são acusados, fraude na liberação de licenças ambientais, a destinação para um local com regime tão restritivo e distante de seus estados gerou suspeitas no governo e no Congresso de que a Polícia Federal e o Ministério Público estariam fazendo pressão para que alguns dos acusados fechem acordo de delação premiada.

Segundo pessoas próximas ao governo Lula, o modus operandi é semelhante ao usado na década passada pela Lava Jato, que sempre foi alvo de críticas pelo PT e juristas de esquerda.

Outro preso na operação é Felipe Lombardi Martins, que foi assessor do gabinete do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD) entre 2019 e 2021.

Pacheco é apontado como possível candidato a governador de Minas Gerais com apoio de Lula no ano que vem.


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Membros do governo Lula e aliados no Congresso têm expressado estranheza quanto ao tratamento dispensado a presos por suspeita de crimes ambientais durante uma operação da Polícia Federal, que ocorreu em 17 de outubro. A transferência desses indivíduos, incluindo o empresário Alan Cavalcante do Nascimento e o ex-deputado João Alberto Paixão Lages, para a penitenciária federal de Campo Grande (MS), destinada a criminosos de alta periculosidade, provocou inquietação. As acusações contra eles envolvem fraudes na liberação de licenças ambientais, especialmente ligadas à Agência Nacional de Mineração. O temor é que essa medida represente uma pressão do Ministério Público e da Polícia Federal para forçar acordos de delação premiada. A semelhança das ações atuais com as táticas da Lava Jato, frequentemente criticadas por membros do PT, também contribui para a desconfiança. Além disso, outro preso em questão é Felipe Lombardi Martins, ex-assessor do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é cogitado como candidato a governador de Minas Gerais com apoio do governo federal no próximo ano. Esta situação levanta preocupações sobre a imparcialidade das investigações e seu impacto político.

Em suma, a operação da Polícia Federal, envolvendo a transferência de suspeitos de crimes ambientais para uma penitenciária de segurança máxima, gerou preocupações entre aliados do governo Lula. As suspeitas de coerção para delação premiada, aliadas à comparação com práticas da Lava Jato, questionam a imparcialidade das ações. O envolvimento de figuras políticas, como Rodrigo Pacheco, e a conexão com a Agência Nacional de Mineração acentuam as incertezas sobre as motivações por trás da operação e suas possíveis repercussões políticas no cenário mineiro e nacional.

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Produzido e/ou adaptado por Equipe Tretas & Resenhas, com informações da FONTE.

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