Planejar uma viagem exige organização e disciplina, mas, se o passeio for em casal, por exemplo, é necessário contar com o empenho dos dois. Seja para uma lua de mel ou até mesmo uma fuga de final de semana para relaxar a sós, se organizar financeiramente faz toda a diferença.

Ana Zucato, CEO e cofundadora da Noh, fintech de conta conjunta para casais, explica que a viagem em casal não foge do roteiro da vida a dois. “Primeiro, é hora de fazer os combinados, escolher qual destino atende às vontades dos dois e estabelecer um orçamento”, afirma.

Antes de começar, uma das recomendações de Zucato e também de Wanessa Guimarães, planejadora financeira CFP ® pela Planejar, é estabelecer um orçamento total e contribuição proporcional à renda, para que o esforço seja justo mesmo quando as remunerações são diferentes. Ou seja, quem ganha mais, pode pagar um pouco mais do que a outra pessoa, para não prejudicar as finanças individuais.

Depois, é hora de pensar no destino e considerar que a hospedagem e as passagem aéreas — que vão consumir a maior parte do dinheiro. Para fins de comparação, nos destinos mais procurados para viajar em setembro de 2025, os valores em passagens aéreas internacionais variaram de R$ 1.900 (Argentina) a R$ 5.250 (Lisboa).

Zucato, CEO da Noh, estima que, para a América Latina, os voos representam 25% do total de gastos, percentual que sobe para 30% se for para a Europa ou Estados Unidos.

A pesquisa com antecedência garante não apenas preços menores na viagem, mas também tempo para economizar mensalmente todo o dinheiro que precisa. “Por exemplo, cada um poupa R$ 500 e junta em uma caixinha. Isso ajuda a espalhar o impacto financeiro pelos meses e fazer a viagem pesar menos”, comenta Zucato.

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Nesse caso, Guimarães, da Planejar, menciona algumas dicas práticas para estruturar uma viagem em casal:

  • Definir prazo e valor do objetivo
  • Criar uma conta ou aplicação exclusiva para essa meta
  • Escolher investimentos de acordo com o prazo: renda fixa de curto prazo para viagens próximas, e investimentos de médio prazo, buscando melhor rentabilidade, se o objetivo estiver acima de dois anos.

Milhas podem ser estratégia

Outra forma de fazer viagens é juntando pontos e milhas. Segundo Luan Andrade, consultor financeiro, Senior Partner e sócio do escritório da W1, aqueles que estão planejando uma lua de mel podem aproveitar dos gastos com o casamento para acumular pontos.

“Casamento gera muito gasto e, em muitos casos, as pessoas acabam se mudando também. Esse momento pode envolver gasto com mobília, o próprio imóvel e muito mais. Isso tudo abre oportunidade para um acúmulo aprimorado de milhas”, afirma.

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Incluindo os casais que não pretendem gastar com festas, Andrade recomenda utilizar um cartão com boas vantagens e entender como funcionam os programas de milhas para gastarem menos na viagem.

Ele reforça que o pagamento não precisa ser à vista, especialmente se não fizer diferença no valor total cobrado. Porém, o consultor financeiro da W1 alerta para optar pelo parcelamento com cuidado para não contrair dívidas.

‘Você pode parcelar sua viagem, mas o ideal é que você parcele a viagem tendo o dinheiro para quitar ela se precisar, porque o casal se casa, faz a festa, viaja, volta e se vê cheio de contas e sem dinheiro para quitar as dívidas que eles fizeram”, enfatiza.

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Produzido e/ou adaptado por Equipe Tretas & Resenhas, com informações da fonte.

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