A Polícia Científica do estado de São Paulo criou um modelo de testagem para identificar a presença de metanol em bebidas alcoólicas, em meio à crise gerada pelo aumento de casos de intoxicação com a substância.
O anúncio foi feito pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, nesta quinta-feira (9). “Esse protocolo já foi disponibilizado para outros estados da federação, e isso vai ajudar a salvar vidas no Brasil”, afirmou.
As regras foram elaboradas seguindo padrões internacionais, segundo a Polícia Científica. A testagem ocorre em várias etapas e é feita por amostragem de garrafas, com 99% de confiabilidade.
O primeiro passo é a documentoscopia, com checagem de lacre, selos, embalagem e rótulo das garrafas, com resultado divulgado em menos de um dia para constatar a potencial falsificação.
Em seguida, a bebida é encaminhada para o núcleo de química, com exame por um equipamento portátil chamado Raman que identifica adulteração com radiação eletromagnética, sem necessidade de abrir a garrafa.
Posteriormente, é feita a cromatografia gasosa, que faz a separação dos elementos da bebida e mostra qual a porcentagem de metanol e outras substâncias contidas no líquido.
A crise do metanol já deixou cinco mortos confirmados por ingestão da substância no estado de São Paulo. As causas da contaminação estão sendo investigadas ainda.
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A Polícia Científica do estado de São Paulo lançou um novo protocolo para detectar metanol em bebidas alcoólicas, em resposta ao aumento de intoxicações com a substância. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, informou que o modelo será disponibilizado para outros estados, visando salvar vidas no Brasil. A testagem é composta por várias etapas com 99% de confiabilidade, começando pela documentoscopia, que verifica lacres e rótulos em menos de um dia para identificar possíveis fraudes. Em seguida, as amostras são analisadas com um equipamento portátil chamado Raman, que detecta adulterações sem abrir as garrafas. Por fim, utiliza-se a cromatografia gasosa para quantificar a porcentagem de metanol e outras substâncias. Essa iniciativa surge no contexto de uma crise que já resultou em cinco mortes confirmadas por ingestão de metanol em São Paulo, com investigações em andamento sobre as causas da contaminação. A medida é crucial para garantir a segurança dos consumidores e fortalecer o controle de qualidade das bebidas no país.
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