
O Ibovespa encerrou a última sessão (04/11) em leve alta, completando a décima valorização consecutiva e consolidando o rompimento da faixa dos 150 mil pontos. O índice avançou 0,17%, aos 150.704 pontos, após oscilar entre a mínima de 149.978 pontos e a nova máxima histórica em 150.887 pontos. O movimento reforça a força compradora e mantém o índice em tendência de alta firme no curto prazo.
No gráfico diário, o Ibovespa segue acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, confirmando o domínio dos compradores. O afastamento dessas médias, porém, mostra um mercado já esticado, o que pode abrir espaço para um movimento corretivo, ainda que não haja sinal claro de reversão por enquanto.
Para que o índice siga ganhando tração, será necessário romper a máxima histórica em 150.887 pontos, abrindo caminho para buscar 153.720 pontos, com alvo mais longo projetado em 155.265 pontos.
Já pelo lado oposto, a perda dos suportes em 149.550/147.578 pontos pode indicar o início de uma realização mais forte, levando o índice a testar as faixas de 143.391/140.231 pontos. O IFR (14) encerrou em 76,33, dentro da zona de sobrecompra, o que sugere atenção redobrada a sinais de exaustão.
Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o índice manteve o viés altista, encerrando a sessão acima das médias de 9 e 21 períodos.
Para confirmar a continuidade da alta, precisa romper novamente a resistência em 150.887 pontos, o que poderia impulsionar o Ibovespa aos 151.100/151.620 pontos, com alvo posterior em 152.090/152.325 pontos.
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Por outro lado, caso haja perda de força compradora, o rompimento dos suportes em 150.040/149.550 pontos pode sinalizar o início de uma correção mais ampla, com potenciais recuos até 148.770/148.335 pontos e, em um cenário de maior pressão, até 147.241/146.032 pontos.

Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINZ25), com vencimento em dezembro, encerraram a última sessão no positivo, registrando leve alta de 0,04%, aos 153.050 pontos.
O mini-índice completou a décima sessão consecutiva de valorização, reforçando o domínio comprador e confirmando a força da tendência de alta no curto prazo. Apesar do ritmo mais contido na última sessão, o ativo segue sustentado pelas médias curtas, mas já opera em região de sobrecompra, o que exige atenção a eventuais realizações. Para o pregão desta quarta-feira, observo como pontos-chave o suporte em 152.770/152.480 pontos, que pode atuar como base para manutenção da alta, e a resistência em 153.065/153.250 pontos, que, se rompida, pode abrir espaço para continuidade do movimento ascendente.
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No gráfico de 60 minutos, o cenário segue positivo, com o ativo acima das médias de 9 e 21 períodos, consolidando o viés altista — ainda que com indícios de perda de fôlego diante da sequência longa de ganhos.

Os contratos de minidólar (WDOZ25), com vencimento em dezembro, encerraram a última sessão em alta de 0,86%, cotados a 5.442,5 pontos.
O ativo confirmou movimento de repique após sequência de quedas e voltou a operar acima das médias móveis curtas, abrindo espaço para continuidade do movimento de alta. O suporte imediato está em 5.434,5/5.427,5, enquanto a resistência em 5.443,5/5.448 será o primeiro desafio para os compradores.
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No gráfico de 60 minutos, o cenário é de força compradora, com o ativo sustentando-se acima das médias e testando região próxima à média de 200 períodos.

Os contratos de Bitcoin (BITX25), com vencimento em novembro, encerraram a última sessão em forte queda de 5,77%, cotados aos 545.600 pontos. O ativo voltou a sentir a pressão vendedora após dias de alta volatilidade, ampliando as perdas e se distanciando ainda mais das médias móveis.
No gráfico diário, o Bitcoin futuro mantém-se abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, com um afastamento expressivo que reforça o enfraquecimento da tendência de curto prazo. A queda intensa pode abrir espaço para novas correções, embora o IFR (14), em 32,04, aponte aproximação da zona de sobrevenda, o que pode indicar exaustão do movimento em breve.
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Caso o preço perca a faixa de 542.960/528.080 pontos, o ativo pode estender o movimento corretivo em direção a 503.260/467.575 pontos, com alvo mais longo em 441.390/398.575 pontos.
Já uma reação acima de 569.065/589.360 pontos pode indicar tentativa de recuperação, abrindo espaço para um teste nas resistências de 601.185/632.955 pontos e, em um cenário mais otimista, até 651.175/675.240 pontos.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (05).

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