Economia e Mercado

Ibovespa busca reação e minicontratos destacam pontos-chave

O Ibovespa fechou a última semana em baixa, interrompendo uma sequência de cinco semanas consecutivas de valorização. O índice recuou 1,88%, encerrando aos 154.770 pontos, após oscilar entre a mínima de 153.570 pontos e a máxima de 157.900 pontos. Ainda opera acima da região dos 150 mil pontos e mantém, no radar, a máxima histórica em 158.467 pontos, cuja quebra pode destravar novo fôlego comprador.

Pelo gráfico diário, observo que o índice rompeu a média de 9 períodos e agora se aproxima da média de 21 períodos, reforçando o fluxo corretivo que se instalou ao longo da semana. Para reverter esse cenário, o Ibovespa precisaria recuperar 155.387 pontos e, posteriormente, superar os 158.467 pontos, o que abriria espaço para os alvos em 158.710/160.251 pontos, com extensão para 161.761/163.696 pontos.

Do lado vendedor, a continuidade da correção passa pela perda dos 153.570/152.367 pontos, movimento que liberaria espaço para quedas rumo aos suportes de 147.578/144.880 pontos. O IFR (14) encerrou a semana em 64,22, permanecendo em zona neutra.

Gráfico de 60 minutos

No curto prazo, o gráfico de 60 minutos confirma a pressão vendedora. O índice segue negociado abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém aberta a possibilidade de continuidade no movimento de baixa.

Para retomar o fluxo comprador, precisa romper a resistência em 154.915/155.490 pontos, seguida de 157.040 e, depois, da máxima histórica em 158.467 pontos. Se conseguir, os próximos objetivos ficam em 159.230/159.650 pontos, com extensão para 160.170/161.000 pontos.

Para que o movimento de baixa se intensifique, o Ibovespa precisa perder os 153.570/152.367 pontos. Caso esse suporte seja rompido, cresce o risco de aceleração vendedora com alvos em 150.965/149.975 pontos, e um alvo mais longo na faixa de 148.770/147.545 pontos.

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Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Minicontratos

O mini-índice (WINZ25) encerrou a última sessão (21/11) em queda de 0,34%, aos 156.440 pontos.

Iniciamos a semana após uma sequência de quatro sessões negativas, embora o mini-índice tenha mostrado recuperação intradiária e fechado acima das médias nos 15 minutos. No curtíssimo prazo, o comportamento entre o primeiro suporte em 156.185/155.845 e a primeira resistência em 156.465/156.690 deve definir a direção inicial do pregão.

Nos 60 minutos, o ativo segue preso entre as médias, sem tendência clara.

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Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Os contratos de minidólar (WDOZ25), com vencimento em dezembro, encerraram a última sessão (21/11) em forte alta de 1,46%, cotados a 5.416,5 pontos.

Após o salto da última sessão, o ativo rompeu médias importantes e mostra viés comprador de curto prazo. No gráfico de 15 minutos, a resistência em 5.422/5.432,5 pontos e o suporte em 5.406,5/5.395,5 pontos definem as zonas-chave que podem direcionar o movimento no pregão desta segunda-feira (24).

Já no gráfico de 60 minutos, o cenário reforça o predomínio da força compradora, com o ativo sustentando-se acima das médias de 9 e 21 períodos, em uma estrutura de retomada.

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Os contratos de Bitcoin (BITX25), com vencimento em novembro, encerraram a última sessão em forte queda de 4,13%, cotados aos 460.300 pontos. O movimento reforça o fluxo vendedor predominante e a sequência de sessões marcadas por elevada volatilidade, com o ativo ampliando a distância em relação às principais médias móveis.

Pelo gráfico diário, o Bitcoin futuro segue abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, mantendo o viés negativo no curto prazo. O IFR (14) está em 24,44, apontando zona de sobrevenda.

Para que o ativo siga com o fluxo de baixa, será necessário romper 435.420/398.575 pontos, o que abriria espaço para novas mínimas em 375.870/355.250 pontos e, em um cenário mais estendido, 323.590/308.425 pontos.

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Já uma recuperação acima de 463.260/474.200 pontos poderia indicar repique comprador, com possíveis avanços rumo a 517.500/536.220 pontos e 569.500/622.550 pontos.