O delegado-geral de SP, Artur Dian, fez uma apresentação sobre o trabalho de investigação de crimes em plataformas digitais nesta sexta-feira (26) na qual disse que os responsáveis por esses delitos “não são humanos”.
Diante de uma plateia com empresários, policiais e profissionais de segurança na Associação Comercial de São Paulo, Dian mostrou fotos e vídeos explícitos de automutilação de adolescentes, violência contra animais e um caso de suicídio de adolescente.
Em um dos vídeos, uma menina de 14 anos mostrava um braço ensanguentado enquanto outros adolescentes faziam comentários jocosos sobre a vítima. Dian também apresentou imagens de um gato que foi escalpelado e queimado vivo.
Ele disse que policiais que participam do núcleo da Polícia Civil que investiga esses casos sofrem com ameaças. Como exemplo, Dian contou que uma vítima chegou a escrever o nome de uma delegada do núcleo com cortes no próprio corpo.
E concluiu: “Se vocês não dormirem hoje nosso trabalho está cumprido”, disse Dian à plateia.
Ao final da apresentação, o delegado-geral foi aplaudido e recebeu uma medalha alusiva aos 130 da Associação Comercial de São Paulo.
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O delegado-geral de São Paulo, Artur Dian, realizou uma apresentação impactante sobre investigações de crimes em plataformas digitais, onde afirmou que os criminosos responsáveis por esses delitos “não são humanos”. Durante o evento na Associação Comercial de São Paulo, Dian apresentou imagens perturbadoras de automutilação entre adolescentes, violência animal e suicídios, reforçando o grave estado das interações online. Ele citou casos de ameaças dirigidas aos policiais que investigam esses episódios, ilustrando a gravidade da situação com o relato de uma vítima que fez cortes em seu corpo para escrever o nome de uma delegada. A palestra culminou com o pessoal sendo desafiado a não dormir após testemunhar o conteúdo apresentado. Ao final, Dian foi aplaudido e homenageado com uma medalha em comemoração aos 130 anos da Associação. Essa apresentação serve como um alerta sobre os perigos das redes sociais e a necessidade urgente de intervenções eficazes para proteger os vulneráveis na era digital, destacando a relevância do trabalho da polícia nesse contexto e o impacto psicológico que esses crimes têm tanto nas vítimas quanto nos investigadores.
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