A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) pretende gastar 432% a mais em monitoramento digital, sobretudo com o salto de investimentos no programa Smart Sampa, para 2026.
O programa tem sido uma das apostas do prefeito, que, caso Tarcísio de Freitas concorra à Presidência da República, poderá disputar o Palácio dos Bandeirantes na próxima eleição.
De acordo com a proposta de lei orçamentária enviada pelo Executivo à Câmara, a previsão é destinar R$ 240,6 milhões em 2026 para manutenção e operação de redes de monitoramento para segurança urbana —rubrica que inclui os custos com o Smart Sampa, programa de monitoramento por câmeras que virou cartão postal da gestão Nunes.
Na peça deste ano, a gestão Nunes havia reservado bem menos, R$ 45,2 milhões para manutenção e operação de redes de monitoramento para segurança urbana.
Com o caixa reforçado, a Secretaria de Segurança irá dobrar o número de câmeras próprias hoje, saltando de 20 mil para 40 mil unidades. A publicidade dada ao programa, inclusive, acabou em uma disputa velada na pasta.
Ex-prefeito de São Bernardo do Campo e possível candidato à Câmara dos Deputados, o secretário de Segurança Urbana, Orlando Morando, aposta suas fichas na eficácia do programa, que tem auxiliado forças policias na prisão de foragidos da Justiça e nos esclarecimentos de crimes.
Outra proposta, como o Painel mostrou, é a de transferir centrais de monitoramento do Smart Sampa, da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) e SPTrans (gestão do transporte público) para o Palácio dos Correios.
Desde o começo deste mandato e às vésperas do ano eleitoral, o governo tem priorizado investimentos na área de segurança. O orçamento estimado para a pasta em 2026 é de R$ 1,83 bilhão ante R$ 1,45 bilhão sancionado por Nunes para este ano.
Além de turbinar os gastos com monitoramento, o prefeito também planeja injetar R$ 370 milhões para a operação delegada, além de prever R$ 92,30 milhões para a manutenção e operação da Guarda Civil Metropolitana e R$ 6,39 milhões para a Defesa Civil.
Ao Painel a prefeitura diz que a proposta orçamentária “está à altura de uma série de novos investimentos estruturais e tecnológicos previstos para o programa Smart Sampa”.
Entre as ações, a gestão cita a mudança da central para o Palácio dos Correios, a ampliação do número de câmeras e a “incorporação de novas tecnologias de inteligência artificial para proteção do cidadão, combate à criminalidade e apoio às forças de segurança”.
“Os recursos previstos estão alinhados ao compromisso da atual gestão de ampliar o uso de ferramentas tecnológicas de ponta para aprimorar as políticas públicas de segurança na capital”, diz a gestão Nunes.
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A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) planeja aumentar em 432% o investimento em monitoramento digital até 2026, destacando a relevância do programa Smart Sampa, um projeto central no seu governo, especialmente diante da possibilidade de sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes. O orçamento previsto para a segurança urbana é de R$ 240,6 milhões, comparado a R$ 45,2 milhões referentes ao ano anterior. Aumentando a capacidade de monitoramento, a Secretaria de Segurança deve dobrar a quantidade de câmeras, de 20 mil para 40 mil. O secretário de Segurança Urbana, Orlando Morando, vê no programa uma ferramenta eficaz para auxiliar a polícia na captura de foragidos. O governo, focado em segurança às vésperas de um ano eleitoral, estima um orçamento total de R$ 1,83 bilhão para a pasta em 2026. Além do investimento em câmeras, também estão previstos R$ 370 milhões para operações delegadas e recursos para a Guarda Civil Metropolitana. A prefeitura afirma que esses recursos se alinham a um compromisso com a inovação tecnológica, visando fortalecer as políticas de segurança da cidade.
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