Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta terça

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26 por cento em julho, após alta de 0,24 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. No acumulado de 12 meses até julho, o IPCA teve alta de 5,23 por cento. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,37 por cento em julho, acumulando em 12 meses alta de 5,33 por cento.

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 71 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 99 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): -7%, ou -R$ 0,23 (ontem: -6% ou -R$ 0,20)
• Gasolina A (média nacional): +5%, ou +R$ 0,15 (ontem: +5% ou +R$ 0,15)

Aviões e tanques israelenses continuaram bombardeando as áreas orientais da Cidade de Gaza durante a noite, matando pelo menos 11 pessoas, segundo testemunhas e médicos na terça-feira, com o líder do Hamas, Khalil Al-Hayya, com chegada prevista ao Cairo para conversações a fim de retomar um plano de cessar-fogo apoiado pelos Estados Unidos. A última rodada de negociações indiretas no Catar terminou em um impasse no final de julho, com Israel e o grupo militante palestino Hamas trocando acusações sobre a falta de progresso em uma proposta dos EUA para uma trégua de 60 dias e um acordo de libertação de reféns. Desde então, Israel disse que lançará uma nova ofensiva e assumirá o controle da Cidade de Gaza, que capturou logo após o início da guerra em outubro de 2023, antes de se retirar. Os militantes se reagruparam e têm travado uma guerra em grande parte no estilo de guerrilha. Não está claro quanto tempo poderia durar uma nova incursão militar israelense na cidade em expansão no norte de Gaza, agora amplamente reduzida a escombros, ou como ela seria diferente da operação anterior.

Levantamento mostra que 43% são contra resposta direta do Brasil, e aponta divisão entre apoiadores do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro; veja os números.

A Sea, controladora da Shopee, divulgou nesta terça-feira faturamento acima do esperado para o segundo trimestre, impulsionada por forte crescimento em suas operações de comércio eletrônico, o que impulsionava suas ações nos Estados Unidos para uma alta de mais de 9%. A Sea também relatou um forte crescimento da receita com serviços financeiros, devido à forte demanda por seus produtos de crédito por parte de pequenas e médias empresas, enquanto o segmento de entretenimento registrou um aumento de 28,4% no faturamento. A Shopee, uma plataforma de comércio eletrônico popular no Sudeste Asiático e em Taiwan, com uma presença notável na América Latina, vem registrando forte demanda dos consumidores, ajudada pelos esforços de marketing que incluem oferta de descontos e frete grátis. A unidade de comércio eletrônico, que se tornou lucrativa no ano passado e responde por mais de 60% do faturamento geral, teve um salto de 33,7% na receita, para US$3,8 bilhões, no trimestre de abril a junho.

A comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 1.303/2025 debaterá, na terça-feira (12), a partir das 14h30.

Presidente busca ampliar laços com a China e articular resposta internacional ao tarifaço promovido por Donald Trump.

Os ucranianos precisam ter a liberdade de decidir seu próprio futuro, afirmaram os países membros da União Europeia na terça-feira, posicionando-se antes das conversas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na sexta-feira. Os líderes europeus e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, planejam falar com Trump na quarta-feira, antes da cúpula no Alasca, em meio a temores de que Washington, até então principal fornecedor de armas da Ucrânia, possa ditar termos de paz desfavoráveis a Kiev. “Negociações significativas só podem ocorrer no contexto de um cessar-fogo ou redução das hostilidades”, disseram os líderes de todos os países da UE, exceto a Hungria, em um comunicado conjunto, acrescentando: “Compartilhamos a convicção de que uma solução diplomática tem de proteger os interesses vitais de segurança da Ucrânia e da Europa.” Trump tem dito que qualquer acordo de paz envolveria “alguma troca de territórios para o benefício tanto da Rússia quanto da Ucrânia”, o que causou consternação em Kiev e nas capitais europeias, já que praticamente todo o território em questão é ucraniano. (Reuters)

Em longa análise, jornal britânico explica que condição imposta pelos EUA para negociar tarifas, ligada ao julgamento de Bolsonaro, está fora das mãos de Lula – e que a iminente condenação do ex-presidente deve fazer o cenário piorar.

A confiança dos investidores alemães caiu mais do que o esperado em agosto, informou o instituto de pesquisa econômica ZEW nesta terça-feira, citando a decepção generalizada com o acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia e o desempenho econômico lento da Alemanha no segundo trimestre. O índice de sentimento econômico caiu para 34,7 pontos, de 52,7 pontos em julho, enquanto os analistas consultados pela Reuters apontavam para uma leitura de 39,8. “Os especialistas do mercado financeiro estão decepcionados com o acordo comercial anunciado entre a UE e os EUA”, disse o presidente do ZEW, Achim Wambach. Os EUA fecharam um acordo comercial com a União Europeia no mês passado, impondo uma tarifa de importação de 15% sobre a maioria dos produtos da UE.

Apesar dos resultados dentro do esperado, a empresa divulgou em fato relevante a revisão para baixo de algumas projeções para 2025.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta terça-feira que a Rússia está se preparando para novas operações ofensivas, poucos dias antes do encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu colega russo, Vladimir Putin. “Vemos que o Exército russo não está se preparando para acabar com a guerra. Pelo contrário, eles estão fazendo movimentos que indicam preparativos para novas operações ofensivas”, escreveu ele no X, sem elaborar sobre o local. “Em tais circunstâncias, é importante que a unidade do mundo não seja ameaçada.”

Analistas consultados pela LSEG esperavam um resultado final de R$ 3,63 bilhões para o período.

Os preços do petróleo sobem após Estados Unidos e a China estenderem uma pausa nas tarifas mais altas, aliviando as preocupações de que uma escalada na guerra comercial prejudicaria suas economias e reduziria a demanda por combustível nos dois maiores consumidores de petróleo do mundo. As cotações do minério de ferro na China subiram com restrições de produção em siderúrgicas de Tangshan antes do desfile militar.

• Petróleo WTI, +0,09%, a US$ 64,02 o barril
• Petróleo Brent, +0,20%, a US$ 66,76 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +2,36%, a 801 iuanes (US$ 111,43)

Os mercados europeus sobem com a extensão da trégua tarifária Estados Unidos-China a ajudar, enquanto os investidores aguardam os dados de inflação norte-americana para avaliar o impacto das tarifas sobre as pressões de preços e sobre a trajectória da política monetária. O número de empregos no Reino Unido cresceu 238.000, acima do esperado, nos três meses até junho, de acordo com dados oficiais.

• STOXX 600: +0,03%
• DAX (Alemanha): -0,41%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,16%
• CAC 40 (França): +0,12%
• FTSE MIB (Itália): +0,40%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, com o Nikkei 225, do Japão, renovando sua máxima histórica, em meio à avaliação dos investidores sobre a trégua comercial entre EUA e China, que abre espaço para novas negociações. O banco central da Austrália cortou sua taxa básica de juros em 25 pontos-base. As taxas de juros do país estão agora em 3,6%, a menor desde abril de 2023, e em linha com as expectativas de economistas consultados pela Reuters.

• Shanghai SE (China), +0,50%
• Nikkei (Japão): +2,15%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,25%
• Nifty 50 (Índia): -0,05%
• ASX 200 (Austrália): +0,41%

Os índices futuros dos EUA operam mistos nesta terça-feira (12), com investidores atentos ao relatório do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho, em busca de insights sobre como o Federal Reserve (Fed) lidará com as taxas de juros no curto prazo. O consenso LSEG prevê alta de 0,2% na comparação com mês anterior e de 2,8% na base anual. O mercado atualmente precifica uma chance de quase 87% de um corte de juros no próximo mês, de acordo com dados de negociação da ferramenta FedWatch da CME. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou nesta segunda-feira (11) o economista E.J. Antoni como novo chefe do Bureau of Labor Statistics (BLS), agência de estatísticas do Departamento do Trabalho. A decisão ocorreu após a demissão de Erika McEntarfer no início do mês, motivada pela divulgação do relatório de empregos de julho, que apresentou revisões consideradas ‘maiores que o normal’ e apontou a criação de menos postos de trabalho do que se estimava anteriormente.

• Dow Jones Futuro: +0,02%
• S&P 500 Futuro: -0,02%
• Nasdaq Futuro: -0,01%

Os preços ao consumidor dos Estados Unidos provavelmente aumentaram moderadamente em julho, embora a alta dos custos de bens como móveis e vestuário devido às tarifas de importação provavelmente tenha resultado em uma máxima de seis meses do núcleo do índice. O relatório do Índice de Preços ao Consumidor do Escritório de Estatísticas do Trabalho do Departamento do Trabalho será publicado nesta terça-feira em meio a preocupações crescentes sobre a qualidade dos relatórios de inflação e emprego, após cortes orçamentários e de pessoal que levaram à suspensão da coleta de dados em algumas áreas do país. Essas preocupações foram ampliadas pelo fato de o presidente Donald Trump ter demitido neste mês Erika McEntarfer, a chefe do escritório, depois que dados mostraram um crescimento de empregos em baixa velocidade em julho, reforçado por revisões acentuadas para baixo na criação de vagas de trabalho em maio e junho. A suspensão da coleta de dados ocorreu depois de anos do que os economistas descreveram como o subfinanciamento do escritório de estatísticas, tanto no governo republicano quanto no democrata. A situação foi exacerbada pela campanha sem precedentes da Casa Branca de Trump para remodelar o governo por meio de cortes profundos nos gastos e demissões de funcionários públicos. (Reuters)

A expectativa por dados de inflação dos Estados Unidos dá o tom aos mercados internacionais nesta terça-feira, enquanto na cena nacional o plano de contingência do governo às tarifas dos Estados Unidos, falas do ministro da Fazenda, balanços corporativos e IPCA ocupam o foco. Os temores em relação aos dados de preços ao consumidor dos EUA que serão divulgados nesta terça-feira compensavam o otimismo com o fato de a China e os EUA terem prorrogado a trégua tarifária. Isso porque eles vêm depois de um relatório sobre o mercado de trabalho inesperadamente fraco e conforme as empresas relatam cada vez mais pressões inflacionárias. No Brasil, o IBGE divulga às 9h os dados de julho do IPCA, enquanto segue a expectativa pelo anúncio do plano de apoio a empresas e setores após a tarifa de 50% dos EUA aos produtos brasileiros. Na véspera, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o plano deve incluir linhas de crédito, adiamento de cobrança de tributos, compras governamentais de produtos que seriam exportados e reformas estruturais para estimular vendas ao exterior. Haddad participa nesta terça de audiência pública no âmbito da Comissão Mista da medida provisória que trata da tributação de aplicações financeiras, às 14h30. (Reuters)

Investidores em Wall Street aguardam hoje a divulgação do índice de preços ao consumidor de julho (CPI), que pode indicar os próximos passos do Federal Reserve na política monetária. Indicadores de inflação mais aquecidos podem prejudicar o avanço do mercado. Economistas preveem que o CPI de julho apresentará um aumento de 0,2% na comparação mensal e de 2,8% na anual, de acordo com estimativas da Dow Jones. O núcleo do CPI — que exclui os preços voláteis de alimentos e energia — deve subir 0,3% mês a mês e 3,1% ano a ano. Isso representaria um aumento de 0,2% e 0,9%, respectivamente, em relação aos níveis de junho. Sam Stovall, da CFRA Research, disse à CNBC que os investidores podem estar se precipitando. “Estou ficando um pouco preocupado com a possibilidade de o mercado acabar se decepcionando”, disse o estrategista-chefe de investimentos da empresa. “O Fed terá um dilema para resolver se a inflação permanecer estável e se o consumidor continuar disposto a gastar – onde estaria a necessidade de cortar os juros?”.

O dólar teve a segunda alta seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,40%, aos 98,58 pontos.

• Venda: R$ 5,443
• Compra: R$ 5,443
• Mínima: R$ 5,434
• Máxima: R$ 5,460

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 136.307,33
• Mínima: 135.495,75
• Diferença para a abertura: -290,10 pontos
• Volume: R$ 17,80 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (11): -0,21%
• Semana: -0,21%
• Agosto: +1,92%
• 3T25: -2,33%
• 2025: +12,75%

Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.