O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta quinta-feira (25), que a votação da ampliação da isenção do Imposto de Renda, prevista para quarta-feira (1º), não depende da votação do projeto de redução de penas aos condenados por golpismo, como afirmou o relator do texto, Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
Paulinho havia dito, nesta quarta (24), que não votar o projeto que beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os presos do 8 de Janeiro poderia prejudicar a análise do projeto do IR, que é prioridade para o governo Lula (PT). A proposta estende a isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000.
“Entendemos que a matéria [do IR] está madura. Já anunciamos a pauta para a próxima quarta-feira, independentemente de qualquer outra matéria. Não há vinculação da matéria do Imposto de Renda com qualquer outra. Essa associação foi feita de maneira incorreta”, disse Motta no plenário.
Paulinho afirmou que acertaria com Motta o calendário de votação do projeto de redução de penas. “Acho que tudo leva a crer que é possível votar na próxima terça-feira (30). […] Acho até que, se não votar isso, não vai votar o IR”, declarou o relator à imprensa, ao lado do líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), após se reunir com a bancada do partido para tratar da redução de penas
Deputados petistas viram a fala do relator como uma espécie de chantagem, mas descartaram votar a favor da redução de penas.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que a votação da ampliação da isenção do Imposto de Renda, programada para quarta-feira (1º), não está condicionada ao projeto de redução de penas para condenados por golpismo, como afirmara o relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Paulinho havia sugerido que a não votação do projeto beneficiaria o ex-presidente Jair Bolsonaro e os presos do 8 de Janeiro, o que poderia prejudicar a análise da proposta de isenção de IR, foco do governo Lula. Motta, contrariamente, sustentou que a questão do Imposto de Renda está pronta para votação e não está vinculada a nenhuma outra proposta. Paulinho se mostrou otimista quanto à votação do projeto de redução de penas na próxima terça-feira (30), embora deputados do PT tenham interpretado suas declarações como um tipo de chantagem, decidindo não apoiar a proposta de redução de penas.
Em resumo, a questão da isenção do Imposto de Renda e a proposta de redução de penas no Congresso estão em destaque, com disputas sobre a prioridade das votações. Enquanto Motta assegura que a isenção está pronta para votação isoladamente, Paulinho sugere uma interdependência entre os projetos, gerando tensão entre as partes envolvidas.
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