
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o púlpito da Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (23) para transformar a imigração em alvo central de seu discurso. “É hora de acabar com o experimento fracassado das fronteiras abertas. Tem que acabar agora”, afirmou, em uma fala marcada por críticas à ONU e a governos europeus.
Trump citou supostas estatísticas sobre prisões em países da Europa e disse que a crise migratória estaria “destruindo nações”. “Seus países estão indo para o inferno. Estão sendo arruinados por pessoas que nunca viram antes, com costumes diferentes, religiões diferentes, tudo diferente”, declarou.
O republicano também afirmou que sua política de deter e deportar quem cruza a fronteira ilegalmente teria feito com que os fluxos migratórios para os EUA “simplesmente parassem”. Segundo ele, a medida teria sido uma vitória humanitária: “No caminho para o norte, milhares morriam todas as semanas. Mulheres eram estupradas. Corpos mortos estavam por toda parte. Ao impedir essas caravanas, salvamos inúmeras vidas”, afirmou, em falas pouco sustentadas por dados.
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Em outro momento, Trump acusou o governo anterior de ter perdido o controle da situação: “A administração Biden perdeu mais de 300 mil crianças traficadas para dentro dos Estados Unidos. Muitas foram estupradas, exploradas, vendidas. Isso é inerentemente maligno”, disse, sem se basear em evidências, afirmando que parte delas estaria sendo localizada e devolvida às famílias.
O discurso marcou mais um ataque direto à ONU, que Trump acusou de financiar migrações em massa em vez de contê-las. “O que a ONU deveria fazer é impedir invasões, não financiá-las”, afirmou.
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