O presidente da República está entusiasmado e confiante. Com razão. As coisas vão indo bem: avaliação positiva em alta, projeções de voto favoráveis, reaproximação com os Estados Unidos muito bem encaminhada, contas públicas deficitárias longe do radar imediato do eleitorado.

Com todo esse vento a favor, Luiz Inácio da Silva (PT) não se ajuda. Quando diz que traficantes de drogas são vítimas dos usuários, comete uma série de erros, sendo o maior deles o de contrariar a realidade.

Além disso, ignora a tragédia da dependência química, chama doentes de viciados, é tolerante com a criminalidade, mostra-se indiferente ao drama das pessoas, famílias, comunidades inteiras prisioneiras e territórios dominados pelo tráfico. Nem falemos da tomada de territórios pelas milícias —que tem tudo a ver com isso, mas aqui não vem ao caso.

Olhemos com atenção atos, palavras e estado de espírito do presidente. Tudo nele remete à consagração pessoal como ser superior e inimputável. Até o que foi visto como retratação ficou posto como uma frase “mal colocada”, mas não errada como seria, o correto a ser dito numa retificação sincera.

A declaração sobre traficantes foi de infelicidade ímpar, mas não fortuita. Lula tem histórico de disparates, nos quais exibe-se preconceituoso, machista e retrógrado, conceitos análogos que valem a pena desdobrar para ficarem mais claros.

Nos improvisos diz o que pensa, o que lhe vai à alma, mas tem a sorte de contar com a complacência negada a outros governantes. Nele são apenas gafes; em outros, motivo de dura condenação.

Exemplo: quando Fernando Henrique Cardoso qualificou como “vagabundos” servidores públicos que se aposentavam aos 40, 50 anos de idade, drenando os cofres da Previdência, amargou a versão de que chamara todos os aposentados de vagabundos.

Pesos e medidas diferentes favorecem o presidente, mas não elidem o fato de que o que lhe vai à cabeça a civilidade não escreve. Muito menos se adequa ao exercício da Presidência.


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O presidente Luiz Inácio da Silva, que atravessa um momento político positivo com crescente aprovação e boas perspectivas eleitorais, demonstra, no entanto, uma falta de sensibilidade ao abordar temas complexos como o tráfico de drogas. Suas declarações, que tratam traficantes como vítimas dos usuários, revelam um afastamento da realidade e são acompanhadas de um desdém preocupante em relação à dependência química e ao impacto devastador do tráfico em comunidades inteiras. Lula parece confiar em sua popularidade para escapar das consequências de suas falas, que frequentemente carecem de um filtro civilizado. Seu histórico de declarações controvertidas, que muitas vezes refletem preconceito e machismo, contrasta com a rigidez aplicada a outros líderes quando cometem erros semelhantes. O tratamento desigual de suas palavras, que são muitas vezes vistas apenas como gafes, levanta questões sobre a responsabilidade de um presidente e sua capacidade de se posicionar de forma empática diante da tragédia social que o país enfrenta. Portanto, seu discurso, em vez de abrir caminhos para a empatia, frequentemente perpetua a banalização de questões graves.

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Produzido e/ou adaptado por Equipe Tretas & Resenhas, com informações da FONTE.

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