Programa de Jimmy Kimmel é tirado do ar pós comentários sobre morte de Charlie Kirk
A Sinclair, dona de 38 afiliadas da ABC, afirmou em comunicado nesta sexta-feira (26) que encerraria a suspensão do “Jimmy Kimmel Live!” e que o programa voltaria a ser exibido esta noite nas afiliadas da ABC pertencentes à empresa, segundo informações da “Variety”.
“Nosso objetivo ao longo deste processo tem sido garantir que a programação permaneça precisa e envolvente para o público mais amplo possível. Levamos a sério nossa responsabilidade como emissoras locais de oferecer conteúdo que atenda aos interesses de nossas comunidades, ao mesmo tempo em que honramos nossas obrigações de transmitir a programação da rede nacional”, afirmou o comunicado.
Em 1º programa após suspensão, Jimmy Kimmel diz que não tinha intenção de ‘fazer piada’ com morte de Kirk
“Ao longo da última semana, recebemos comentários ponderados de telespectadores, anunciantes e líderes comunitários representando uma ampla gama de perspectivas. Também testemunhamos atos preocupantes de violência, incluindo o desprezível incidente de um tiroteio em uma emissora afiliada à ABC em Sacramento. Esses eventos ressaltam por que a transmissão responsável é importante e por que o diálogo respeitoso entre vozes divergentes continua sendo tão essencial”.
Jimmy Kimmel no Oscar 2023
AP Photo/Chris Pizzello
A rede americana ABC havia tirado do ar o programa por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após o apresentador fazer um comentário sobre o acusado de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. Mesmo após o fim da suspensão da rede, a operadora de afiliadas da emissora americana afirmou, na segunda-feira (22), que não iria transmitir o programa.
“Nossa decisão de suspender este programa foi independente de qualquer interação ou influência governamental. A liberdade de expressão garante aos radiodifusores o direito de exercer julgamento sobre o conteúdo exibido em suas emissoras locais. Embora entendamos que nem todos concordarão com nossas decisões sobre programação, é simplesmente incoerente defender a liberdade de expressão enquanto se exige que os radiodifusores exibam conteúdos específicos”, afirmou parte do comunicado.
O que aconteceu
Em um monólogo na segunda-feira (15), quando ainda haviam poucas informações sobre o autor do ataque, Kimmel sugeriu que o suspeito seria um republicano pró-Trump.
“A turma do MAGA está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles e fazendo de tudo para tirar proveito político disso”, disse, segundo a imprensa americana. “Entre uma acusação e outra, também houve luto.”
Charlie Kirk foi assassinado durante um evento na Universidade Utah Valley na quarta-feira (10). Ele se apresentava como conservador, alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) e era considerado um aliado do presidente Donald Trump. Tyler Robinson foi preso na sexta (12) e indiciado por homicídio qualificado.
O caso ganhou forte repercussão nos Estados Unidos, levando a uma discussão sobre censura e liberdade de expressão na era Trump.
Em 1º programa após suspensão, Jimmy Kimmel diz que não tinha intenção de ‘fazer piada’ co
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