O mini-índice (WINZ25) encerrou a última sessão (05/12) com forte baixa de 4,20%, aos 158.325 pontos, movimento que reabriu espaço para pressão vendedora. O Ibovespa viveu um pregão de forte estresse, despencando 4,31% após a confirmação de Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência, movimento que reacendeu temores fiscais e provocou aversão ao risco. O mercado, que marcou pela manhã um novo recorde histórico acima dos 165 mil pontos, virou completamente após o noticiário político, enquanto o dólar disparou e os juros futuros chegaram a ser interrompidos por volatilidade extrema. No exterior, o ambiente era mais benigno, com inflação PCE dentro do esperado e altas moderadas em Nova York, mas o choque doméstico dominou totalmente o sentimento.
Para os traders de mini-índice, o dia foi de forte pressão vendedora e movimentos abruptos, com quedas generalizadas em blue chips como VALE3, PETR4 e grandes bancos. A sessão evidenciou sensibilidade máxima ao noticiário político e à percepção de risco fiscal, em um momento em que o mercado se aproxima da “Super Quarta”, com decisões de juros no Brasil e nos EUA. O cenário reforça a necessidade de atenção redobrada ao fluxo, à volatilidade ampliada e aos possíveis desdobramentos do ambiente político nos próximos pregões.
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Análise do gráfico de 15 minutos
Nos 15 minutos, o fechamento com forte baixa deixou clara a dominância vendedora, com o preço trabalhando abaixo das médias de 9 e 21 períodos e sem mostrar sinal de reversão consistente até o momento. Para que o movimento de baixa siga dominante, será necessária nova entrada de fluxo vendedor para romper 157.465/157.030, pavimentando caminho para 156.380/155.845 e, na sequência, 155.025/154.500 — alvo mais longo da estrutura.
Para que o ativo tente reverter parte da queda, será indispensável que o fluxo comprador recupere níveis importantes, começando pelo rompimento de 159.595/159.095, que abriria espaço para 159.725/160.925. O alvo mais distante para uma recuperação mais ampla fica na faixa de 161.910/162.900.
No diário, o cenário é igualmente sensível: o ativo fechou com um forte candle vendedor, rompendo as médias e podendo ampliar a correção caso perca a região de 157.465/155.025. Se esse intervalo for rompido, o preço passa a mirar suportes mais profundos em 151.750/149.900.
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Para retomar o fluxo de alta, o WINZ25 precisaria romper a ampla zona de resistência entre 160.590/165.785, que destravaria alvos superiores em 166.315/168.145. O IFR (14) recuou para 52,12, ainda em região neutra, mas indicando perda de força compradora no curto prazo.

Saiba mais:
WINZ25: Gráfico de 60 minutos
Nos 60 minutos, a pressão vendedora também prevalece. O ativo fechou abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, reforçando o viés baixista e a necessidade de cautela.
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Para continuidade da queda, o mercado deve romper 157.465/155.845, o que liberaria espaço para 155.025/154.500 e até 153.250/152.480 — região de alvos mais longos.
Para reverter o fluxo, será preciso recuperar primeiro a zona de médias e romper 159.160/160.860. Esse rompimento abriria caminho para resistências mais altas em 162.900/163.550 e posteriormente 164.350/165.785.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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