Uma operação conjunta entre a CGU (Controladoria Geral da União) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) na última quarta-feira (8) reforçou uma parceria entre os órgãos governamentais firmada em 2023.
O acordo de cooperação técnica teve como propósito dar mais eficiência na investigação de cartéis, evitando por exemplo a duplicidade de esforços e embates institucionais. O atual ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, presidiu o Cade durante quatro anos, o que facilitou a parceria.
A ação desta semana, batizada de “Operação Anteprojeto”, teve como alvos três empresas de engenharia com sede no Rio Grande do Sul, contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Houve também a participação da Polícia Federal.
As empresas são suspeitas de crimes licitatórios, formação de cartel e organização criminosa.
Elas teriam ajustado suas propostas de preços para obtenção de contratos de engenharia para obras emergenciais de reconstrução de rodovias gaúchas afetadas pela tragédia da enchente no ano passado.
O valor ultrapassa R$ 72 milhões de reais, custeados com recursos federais oriundos de créditos extraordinários. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão.
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Uma operação conjunta entre a Controladoria Geral da União (CGU) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ocorreu na quarta-feira (8), fortalecendo a parceria formada em 2023 para tornar as investigações de cartéis mais eficientes e evitar duplicidade de esforços. O ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, que já presidiu o Cade, facilitou essa colaboração. A “Operação Anteprojeto” teve como alvos três empresas de engenharia do Rio Grande do Sul, contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A polícia também participou da ação. As empresas são suspeitas de crimes licitatórios, formação de cartel e organização criminosa, com a acusação de que ajustaram suas propostas de preços para garantir contratos relacionados à reconstrução de rodovias afetadas por uma enchente no ano passado. O valor dos contratos supera R$ 72 milhões, financiados por recursos federais. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão durante a operação. Essa ação reflete o empenho das instituições em combater fraudes e proteger os recursos públicos, promovendo transparência e justiça nas licitações do setor público.
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