O movimento Mulheres Negras Decidem divulgou uma nota na qual defende que o presidente Lula (PT) aproveite a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso para indicar a primeira jurista negra ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Na nota, a entidade afirma que a indicação “representaria um passo concreto na direção da equidade racial e de gênero dentro da mais alta instância do Judiciário brasileiro, após 134 anos de ausência”.
O movimento lembra que, em 2023, apresentou uma lista tríplice com as juristas Lívia Santa’Ana Vaz, Soraia Mendes e Adriana Alves, que agora inclui nomes como Sheila de Carvalho, Karen Luise Vilanova e Vera Lúcia Santanna de Araújo.
“Lista não é teto. Mas estamos sugerindo nomes que estão à disposição como supremáveis”, diz Tainah Pereira, coordenadora política do movimento Mulheres Negras Decidem. “Mulheres negras oferecem um contraponto ao modus operandi das instituições e contribuem para a mudança da cultura jurídica, tradicionalmente pensada por e para homens brancos.”
A nota cita dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de 2023 que apontam que o percentual de pessoas brancas na magistratura brasileira é de 83,8%, ante 14,5% que se declaram negros.
Para a entidade, no ano da realização da segunda Marcha Nacional de Mulheres Negras, em 25 de novembro, “Lula tem a chance de fazer avançar uma demanda histórica dos movimentos de mulheres negras brasileiras”. “A reparação concreta teria um significado simbólico ainda mais potente se esse anúncio fosse feito durante o mês da consciência negra”, conclui.
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O movimento Mulheres Negras Decidem emitiu uma nota pedindo que o presidente Lula aproveite a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso para indicar a primeira jurista negra ao Supremo Tribunal Federal (STF). A entidade argumenta que essa indicação seria um passo significativo em direção à equidade racial e de gênero no Judiciário brasileiro, que há 134 anos não conta com a presença de uma mulher negra na corte. Em 2023, o movimento apresentou uma lista com juristas como Lívia Santa’Ana Vaz e Soraia Mendes, agora ampliada com novos nomes. Tainah Pereira, coordenadora do movimento, ressaltou que essas mulheres representam uma mudança necessária no sistema jurídico predominantemente masculino e branco. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2023 revelam que 83,8% da magistratura brasileira é composta por brancos, enquanto apenas 14,5% se declaram negros. A entidade vê no atual momento, especialmente próximo da segunda Marcha Nacional de Mulheres Negras, uma oportunidade única para que Lula atenda a essa demanda histórica, que teria um impacto simbólico elevado se anunciada durante o mês da Consciência Negra.
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